A mirra é uma arvore espinhosa, que pode chegar até 5 metros de altura na forma nativa, pertencente à família Burseraceae. Apesar de ser nativa da África, também pode ser encontrada no Oriente Médio, Índia e Tailândia. Seu nome deriva do aramaico e do árabe e significa “amargo”.
Apresenta folhas pequenas e verdes, com flores brancas no formato de espigas. Prefere solos rasos ou calcários, por isso se desenvolve melhor em clima de cerrado ou desértico. Quando cortado, o tronco dessa árvore libera uma resina bastante aromática, utilizada em larga escala em diversas preparações, principalmente, cosméticas.
Os egípcios utilizavam-se de mirra na adoração do deus Sol e nos procedimentos de embalsamamento. Há relatos bíblicos de que tenha sido um dos presentes dos Reis Magos ao menino Jesus, pois além de ser considerada artigo de luxo na época, ainda era conhecida por sua capacidade natural de repelir insetos.
O óleo essencial de Mirra é extraído da própria resina, com um rendimento de 1,5% à 15%, dependendo da safra. Diferente de outros óleos essenciais, esse apresenta uma viscosidade mais alta, lembrando até mesmo o aspecto de um mel. Por conta de sua origem e composição, trata-se de um óleo menos volátil e mais untuoso sendo, hoje em dia, utilizado em diversas composições de cosméticos.
Componentes principais: Ocimeno, lindestreno e furanoeudesmadieno.
Método de extração: Solvente.
Nota olfativa: Baixa.
Classificação de fragrância: Quente, terral, amadeirado.
Família: Burseraceae.
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